A Casa D`Agua - Preço e qualidade de vida são trunfos na Grande SP

Jul

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Preço e qualidade de vida são trunfos na Grande SP

A oferta de apartamentos mais amplos por preços menores tem garantido ao mercado da região metropolitana de São Paulo um desempenho mais equilibrado em relação ao da capital.

A migração de paulistanos em busca de preços mais baixos e melhor qualidade de vida, segundo especialistas, é um dos motivos que impulsionam o setor em Osasco, Barueri, Guarulhos e no ABC.

Na Grande São Paulo, os imóveis estão entre 30% e 40% mais baratos, o que permite investir em um produto de padrão melhor: com mais dormitórios, opções de lazer ou mais vagas de garagem.

Em Guarulhos, Osasco e São Caetano, mais de 35% dos compradores de lançamentos são da capital, segundo pesquisa da imobiliária Brasil Brokers.

Como vantagem, os municípios têm acesso fácil à capital, seja por meio de estações de trem ou por estarem próximos às principais rodovias e avenidas do Estado, além de uma ampla rede de serviços e comércio. O trânsito, no entanto, é uma queixa comum dos moradores.

Para o vice-presidente comercial da Brasil Brokers, Bruno Vivanco, há uma tendência de a capital exportar moradores."O centro encarece e as pessoas vão cada vez mais para a periferia até chegar aos municípios lindeiros. Às vezes, é uma questão de atravessar a rua e já ter um preço mais baixo. E são cidades ricas, com escola, hospital, shopping e transporte."

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O programa de moradia popular do governo, o Minha Casa, Minha Vida, é outro motivo para a demanda. Ele prevê benefícios para a compra de uma casa de até R$ 190 mil na região metropolitana.

"É muito difícil viabilizar projetos com esse valor na capital", diz o economista- chefe do Secovi, Celso Petrucci.
Além disso, a própria economia dos municípios permite um mercado ativo. Conforme o IBGE, Guarulhos, Osasco, São Bernardo e Barueri estão entre as 20 cidades com maior PIB do país.

Segundo especialistas, a expansão da região metropolitana deve se intensificar com o encarecimento dos terrenos na capital. "Veremos esse movimento a partir de 2016, quando os projetos terão sido enquadrados no novo Plano Diretor", diz Petrucci.

Fonte: Folha de São Paulo, Imóveis, 28/06/2015

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