Jul
20
BA: Crise econômica cria um bom momento para comprar imóveis
A crise econômica nacional tem revelado um lado positivo para o mercado imobiliário da Bahia: sem poder apostar em novos empreendimentos, o setor está conseguindo reduzir o estoque de unidades habitacionais.
Nos primeiros quatro meses deste ano, as vendas de imóveis já prontos, em construção ou na planta superaram em 417% os lançamentos, em comparação ao primeiro quadrimestre do ano passado.
Para o comprador, a boa notícia é que, como em qualquer atividade comercial, o período de venda de estoque é considerado ideal para fazer bons negócios. Resultado: o preço médio do metro quadrado em Salvador caiu de R$ 7 mil para R$ 5 mil.
Preço e renda - "Temos o segundo menor preço, relativamente à renda média da população, dentre as capitais brasileiras pesquisadas pelo Índice FipeZap", destaca o presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-Bahia), Luciano Muricy, referindo-se ao levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em parceria com o portal de comercialização Zap Imóveis.
Pela pesquisa, divulgada em abril, somente Porto Alegre tem o custo médio de imóveis mais barato que a capital baiana. Com bom preço e unidades disponíveis, o setor tem registrado bons números: dos aproximadamente 8 mil imóveis que aguardavam por comercialização no ano passado em Salvador e Região Metropolitana, restam agora 5.663, sendo que apenas 1.363 são imóveis prontos. As demais unidades estão ainda na planta (1.600) ou em construção (2.700).
"Com relativa oferta a um bom preço, este é mesmo um momento de oportunidade", frisa o presidente da Ademi-Bahia.
Momento favorável - Segundo Muricy, o momento atual torna-se ainda mais favorável para quem pensa em comprar um imóvel na cidade, pois novos custos devem impactar os preços dos imóveis a serem lançados na capital baiana a partir do ano que vem.
Aumento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) dos terrenos; novos valores da Transferência do Direito de Construir (Transcon) e da outorga onerosa do direito de construir (taxa paga à prefeitura, "que embora tenha caído 45% este ano ainda é três vezes mais cara do que os valores cobrados em 2013") seriam alguns dos novos custos previstos para o setor da construção civil.
Além destes, há ainda as novas exigências de qualidade técnica previstas pela Norma de Desempenho da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e os reajustes acumulativos dos dissídios coletivos dos trabalhadores a serem aplicados após a "entressafra" atual do mercado.
No contexto nacional, a retração do mercado facilitando as negociações e a ampliação da oferta de financiamento por bancos privados estariam entre os demais fatores favoráveis para a aquisição de imóvel, seja para casa própria ou mesmo para investir.
Por Joyce de Sousa
Fonte: A Tarde - NOTÍCIAS - 17/07/2015
- 19/05/2015 - Mercado imobiliário do ABCD dribla cris...
- 14/05/2015 - Maior estacionamento solar do país alca...
- 14/05/2015 - Obra polêmica, VLT de Cuiabá, no Mato ...
- 14/05/2015 - Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro conc...
- 13/05/2015 - Contra projeto de Cunha, construtoras pr...
- 12/05/2015 - Portaria do Ministério do Trabalho alte...
- 12/05/2015 - Lançamento tem queda de 50% em São Pau...
- 08/05/2015 - PAC deve ter corte de 30%, afirma minist...
- 08/05/2015 - Niterói terá casa sustentável feita a...
- 08/05/2015 - Prédios próximos ao Minhocão podem pe...
- 07/05/2015 - Sabesp inicia principal obra do Governo ...
- 07/05/2015 - Custo da construção paulista subiu 0,3...
- 07/05/2015 - Prefeitura de São Paulo publica decreto...